Energia alternativa e limpa com sua Bike

28 novembro 2009

Aqui vamos experimentar uma idéia bem antiga, gerar energia elétrica com sua biclicleta!

Isso mesmo! Depois de pedalar e recarregar a bateria, dá para usar essa energia durante quase 2hs, em TV, Micro, som e até jogar vídeo game.

Lista de materiais

1 - Bike 21 marchas
1 - Bateria automotiva 12v 60A
1 - Alternador 60A
1 - Correia
1 - Suporte para roda traseira (chapas de pratileira de ferro + parafusos)
1 - Inversor DC/AC 12v p/ 110v (a partir de 300W)




Junte as peças e faça as conexões necessárias










Fixe bem as partes pois a pedalada é forte...










Seu próprio grupo gerador 110Volts.

Inversor + Bateria + Alternador + Bike = energia limpa e o corpo em forma :o)







Estou acostumado a utilizar a bike quase que diariamente e notei que para realizar esta experiência é necessário um esforço físico de médio para forte, é bem puxado mesmo.Se não está acostumado com atividades físicas, busque orientação antes de começar.

Recarregar uma bateria automotiva com sua própria força orgânica não é uma tarefa fácil, se fosse, todos teriam algo deste tipo em suas casas como forma verdadeiramente alternativa de energia.

Mas é uma opção interessante para quem quer treinar e manter o corpo 100% ou só para matar a curiosidade, outra consequëncia dessa experiência é a obtenção de autoconhecimento.

Acredite, esta experiência além da disposição física adquirida (claro que por um certo tempo de prática), lhe provocará pensamentos sobre algumas atitudes que tomas no cotidiano e consigo mesmo. Aos poucos irá começar a criticar a utilização de alguns aparelhos eletrodo-eletrônicos, começar a questionar o uso de escadas rolantes e elevadores... é uma experiência muito reveladora...

Mas para isso ter validade, como exemplo, deve-se utilizar os equipamentos de sua preferência somente ligados a este sistema.  Não vale ligar na tomada durante 1 semana no mínimo, isso quer dizer, você usar sua própria energia orgânica para obter energia elétrica.

Não se esqueça! É importante e fundamentar! Mantenha-se devidamente hidratado e alimentado para tocar esta experiência durante o tempo que desejar.


Por quanto tempo posso usar a energia da bateria?

Isso depende da amperagem da bateria e do equipamento que for ligado a sua experiência. Nos meus testes usei uma bateria velha que tinha no meu carro.

A regra de consumo é simples.
A bateria de 12v fornece 60Amperes durante 1 hora.
Por isso 60Ah.


Quer um modelo 3D dessa bateria em seu computador? Baixe de minha galeria 3D



Finalmente, calculando muito grosseiramente temos um exemplo:

Um computador desktop consome em média 350Watts.

Então 350W / 12V = 29A, portanto 60Ah / 29A+/- 2h de funcionamento, legal né!
Para recarregar a bateria comece pedalando quase o tempo total de consumo, se não aguentar de primeira porque é puxado mesmo, divida esse tempo conforme sua resistência física e aos poucos aumente o tempo de pedal (recarga do sistema).

Quer menos esforço na recarga? Acople ao sistema elétrico placas solares que atualmente geram em média 4Ah mesmo com tempo nublado.

Computador, Tv, Som e outros movidos a energia elétrica vinda de uma bike super legal!

Vale a pena experimentar!


Vídeo ilustrativo (baixa qualidade, logo farei um bem melhor).



SketchUp - Ball Clock 4 Google

11 outubro 2009

Já faz um tempo que vi numa vitrine uma engenhoca cheio de pequenas bolas metálicas que iam de um lugar para o outro, isso me chamou a atenção e fiquei meio fascinado com o movimento das plataformas e das bolas, achei a idéia fantástica! Fiquei mais surpreso em reparar que se tratava de um relógio de bolas... Nesse dia me atrasei porque fiquei esperando a bola 12 cair, só para ver as demais correndo pelas plataformas de madeira e o ciclo todo se renovar. Voltei atrasado do almoço mas valeu a pena rsrs. Sempre quis ter um desses e dou de presente para você!

Animar sempre foi meu passatempo favorito, lembro-me da época em que tinha um microcomputador MSX-Z80 da Gradiente, com uma vaga lembrança de 128Kb de memória, isso em 1987, nossa!
Bom, quando meus estudos no Lotus 123, Wordstar 2000 e a porcaria do DOS 3.1 me enchiam muito a cabeça no trabalho, em casa após a escola e quando sobrava tempo, esvaziava a cabeça no computador mergulhado no Basic e no Assembler, rabiscando códigos para "tentar" fazer algum desenho na tela da TV: isso mesmo, computador ligado na TV! Não tinha grana pra comprar um monitor EGA verde com definição melhor... (Socorro! Já sei porque hoje uso óculos: monitor verde! Eca!) Isso me fez lembrar outra coisa, o comando REC e LOAD... para gravar e carregar os programas que rabiscava. Só para chutar o balde... EU JÁ SALVEI PROGRAMAS NUMA FITA K7 !!! hahahahah Ai ai, chega, e mesmo assim tentava desenhar algumas linhas e pontos com os comandos SCREEN 12,0,0; for... Line... Poke, Peek, que trabalheira! Tanto trabalho, mas para mim era como se fosse uma arte (hehe) e dava pra se divertir um bocado.

Já sacou porque fiz uma animação, não é? :O)

Hoje, posso dizer que o 3D é para todos! E fazer um projeto de animação só depende de seu empenho e criatividade (Brasileiro, tu ta esperando o quê?? Isso pra gente já vem de fábrica ;o) porque o resto o sofware faz pra você...



O que o Google tem a ver com isso? Tudo! Esse é o meu jeito de dizer obrigado para todo esse pessoal que me ajuda no meu dia a dia. Logo abaixo vem a animação do relógio em funcionamento, espero que goste.

Assista a animação do relógio funcionando...


Bom, já está na rede!! Baixe o projeto direto do Google 3D Warehouse!

- Instale o Google SketchUp 7 (Download via Superdownloads).
- Para ver o relógio em ação você precisará do plug-in SketchyPhysics3 Rc1
- Baixe a instalação do plugin, arquivo SetupSketchyPhysics3x-Apr2.exe , salve no computador e instale o plugin executando esse arquivo.
- Abra o SketchUp.
- Sendo a primeira execução lhe será solicitado a escolha de um template padrão, pra começar pode ser o de unidade em metros (meters).
- Para baixar o modelo da galeria clique em: File > 3D Warehouse > Get Models.
- No campo de pesquisa ponha o nome do projeto: Ball Clock 4 Google.
- Clique no link Download Model.
- Após clicar lo link a mensagem Load Into Model? aparecerá, Pressione NÃO para baixar o arquivo para o computador e o salve no local de sua preferência.
- Depois abra o arquivo baixado pelo SketchUp no menu: File -> Open.
- Pronto! O modelo está aberto.
- Para rodar a simulação, procure por um botão um símbolo parecido com os de tocar música (Play), aí é só pressionar e apreciar! hehe

Boa diversão! :o)



Dia do banho

14 setembro 2009

Após 1 ano exposto ao tempo, o que era branquinho já estava virando cinza igual a São Paulo...

Vi que um rolo para pintura poderia ajudar na limpeza, peguei dois baldes, uns panos, detergente, chamei uns amigos e vamos experimentar!! (hehe)






É muito difícil resistir a um domingo ensolarado como esse, limpamos somente uns 15% e fomos para a praia tomar umas! (rs)

O restante da limpeza fica para outro fim de semana...







Para limpar toda a traseira e a metade da parte direita, foram gastos 4 baldes dágua.

Nunca foi uma característica minha esbanjar, e fora do modismo atual, sempre tento utilizar aquilo que tenho de forma racional e eficiente.

Costumo gastar 2 baldes dágua para lavar meu carro todo. Acho que pra lavar o ônibus inteiro espero gastar bem menos do que em um lava rápido para este porte. Como ainda não acabei o serviço acho que gastarei mais uns 12 baldes para resolver o assunto, mas quem sabe eu descubra uma técnica ou invento alguma coisa pra reduzir esse gasto e também o tempo...


Camper Bike

31 agosto 2009

Mais uma criação agora para Bikes de carga (triciclos).
Esta versão de Camper Bike se aproxima muito de um Trailer, projeto bem elaborado, nota 10!

Kevin Cyr, em sua própria ilustração no campo curtindo uma... bem, ou é saquê ou uma cervejinha com seu Camper Bike.








Fonte: http://www.kevincyr.net/index.php?/project/camper-bike/


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A imaginação parece não ter limites... Quem diria, até um Carrinho de Compras entra na jogada.

Como é que poderiamos traduzi-lo? Seria "Camper Carrinho de Compras", "Camper Carrinho", "Camper Carrinho de Supermercado"? Complicado né?

Kevin Cyr, este brilhante artista plástico que expressa sua arte em alguns tipos de veículos e esse é uma de suas criações, o Camper Kart.


Fonte: http://www.kevincyr.net/index.php?/ongoing/camper-kart/



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DENATRAN - Portaria nº 190/2009

20 agosto 2009

PORTARIA DENATRAN Nº 190, DE 25 DE JUNHO DE 2009

DOU 30.06.2009

Estabelece o procedimento para a concessão do código de marca/modelo/versão de veículos do Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO - DENATRAN, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 19 da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB;

Considerando o que estabelece o inciso XXVI, do artigo 19 do Código de Trânsito Brasileiro;

Considerando o que estabelece a Resolução nº 291/2008 do Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN, resolve:

Art. 1º Estabelecer o procedimento para a concessão do código de marca/modelo/versão de veículos do Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM e emissão do Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito - CAT, para efeito de pré-cadastro, registro, e licenciamento no Sistema Nacional de Trânsito.

Art. 2º Todos os veículos novos de fabricação nacional, importados, encarroçados, bem como aqueles que sofrerem transformação admitida em Resolução do CONTRAN, devem receber códigos específicos na tabela de marca/modelo/versão do RENAVAM além do respectivo CAT, desde que atendidos os requisitos de identificação e de segurança veicular, estabelecidos na legislação de trânsito.

§ 1º Os procedimentos estabelecidos nesta Portaria não se aplicam aos veículos de propulsão humana, de tração animal, de uso bélico e àqueles de uso exclusivo em circuitos fechados de competição.

§ 2º Para a emissão dos códigos do RENAVAM e do CAT, para veículos novos os fabricantes, os importadores, os encarroçadores e os transformadores, devem dirigir requerimento ao DENATRAN acompanhado dos documentos necessários e atendidos as especificidades de cada caso, nos termos dos Anexos desta Portaria.

§ 3º Para os veículos que sofrerem transformação será obrigatória a apresentação adicional do documento previsto no Anexo VII, emitido por Instituição Técnica de Engenharia - ITL licenciada pelo DENATRAN.

§ 4º No caso de importação, por pessoa física ou jurídica, sem vínculo com o fabricante ou seu representante comercial, o CAT emitido ficará restrito ao(s) veículo(s) indicado(s) no referido documento, de acordo com o(s) código(s) VIN (número de identificação de veículo), constante(s) no competente documento de importação. O importador deverá apresentar os Anexos I, II, III, IV, V e VII, sendo a importação limitada a dois veículos por marca/modelo e vinte unidades por importador por ano.

§ 5º Para efeitos desta Portaria considera-se existente o vínculo entre o importador no Brasil e o fabricante e/ou o seu respectivo distribuidor de veículos no exterior, quando o importador estiver formalmente autorizado a realizar no território brasileiro as atividades de importação, comercialização, prestação de serviços de assistência técnica, organização de uma rede de distribuição, bem como a utilização das marcas do fabricante em relação aos veículos objeto da importação, mediante documento válido no Brasil.

§ 6º Para os fabricantes, importadores, encarroçadores e transformadores de veículos que não possuem sistema de gestão de qualidade certificado por Organismo acreditado pelo INMETRO ou por Organismo acreditado por órgão acreditador signatário de acordo de reconhecimento mútuo estabelecido com o INMETRO, à concessão do código específico de marca/modelo/versão, será exigida também a apresentação do Comprovante de Capacitação Técnica - CCT que deverá ser emitido, exclusivamente, por Instituição Técnica Licenciada - ITL, acreditada pelo INMETRO e licenciada pelo DENATRAN.

§ 7º A comprovação da titularidade do sistema de gestão será feita mediante apresentação do competente certificado, devendo ser atualizada no prazo de validade do respectivo certificado.

Art. 3º Na hipótese de representação por procurador será exigido instrumento público de procuração, com poderes específicos para os fins previstos nesta Portaria, não admitido o substabelecimento.

Art. 4º A apresentação do Certificado de Segurança - CS (Anexo VI ou VII), não exime o emitente da obrigação de apresentar, a qualquer tempo, inclusive na ocasião do pedido do código RENAVAM, desde que requerido pelo DENATRAN, os registros, arquivados no Brasil ou no exterior, que comprovem o atendimento dos requisitos de identificação e de segurança veicular.

Art. 5º Desde que atendidos os requisitos estabelecidos nos parágrafos do artigo 2º desta Portaria, o DENATRAN emitirá o CAT, em nome do interessado, para o(s) veículo(s) de que trata o pedido, no prazo máximo de vinte dias úteis contados do recebimento do requerimento devidamente instruído.

§ 1º Havendo necessidade de complementação do requerimento será fixado o prazo de trinta dias para atendimento da exigência, findo o qual o pedido será indeferido, emitida notificação ao interessado e o processo arquivado.

§ 2º O DENATRAN disponibilizará no próprio CAT as informações necessárias para que o requerente providencie a inserção do veículo no módulo do pré-cadastro do RENAVAM.

Art. 6º O DENATRAN poderá conceder, mediante a apresentação do requerimento do Anexo IX, exclusivamente ao fabricante, importador ou encarroçador, estabelecido (a) no Brasil ou no exterior, código específico de marca/modelo/versão do RENAVAM e Dispensa de CAT (Anexo X), aos novos modelos ou versões de veículos nacionais ou importados, que serão utilizados no desenvolvimento, na avaliação de desempenho, realização de ensaios, ou à apresentação do produto.

§ 1º O DENATRAN, no prazo máximo de vinte dias úteis, contados do recebimento do requerimento devidamente instruído, deverá emitir em nome do interessado a Dispensa de CAT (Anexo X), que será utilizada para registro e licenciamento do veículo.

§ 2º Os veículos de que trata este artigo não poderão ser comercializados sem a emissão do CAT.

§ 3º Os interessados indicados no caput deverão pré-cadastrar os veículos de que trata este artigo no módulo do RENAVAM, com a restrição à sua comercialização, devendo esta constar obrigatoriamente no campo de observação do Certificado de Registro de Veículo - CRV e no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV, quando do seu registro e licenciamento em nome do requerente.

Art. 7º O DENATRAN, quando julgar necessário, mediante justificativa, poderá requisitar uma amostra dos lotes de veículos e ou componentes, nacionais ou importados, a serem comercializados no país, para fins de comprovação do atendimento às exigências de identificação e de segurança veicular, mediante a realização de avaliações, executadas de acordo com a legislação vigente.

§ 1º No caso da avaliação requerer a realização de ensaio, este deve ser realizado no Brasil, em laboratório próprio do fabricante, importador, encarroçador, fornecedor ou transformador, ou em Laboratório Técnico reconhecido pelo DENATRAN.

§ 2º No caso em que, comprovadamente, a falta de condições no Brasil exigir a realização de ensaio em laboratório localizado no exterior, ficará a critério do DENATRAN a aprovação do cronograma/local de ensaio. A equipe de acompanhamento será composta de no máximo três técnicos sendo obrigatoriamente, um representante do DENATRAN e outro representante do INMETRO.

§ 3º O custo do ensaio e do acompanhamento, no Brasil ou no exterior, correrá por conta exclusiva do fabricante, importador, encarroçador ou transformador.

§ 4º A constatação do não atendimento às exigências da legislação brasileira acarretará o indeferimento do requerimento do código de marca/modelo/versão e do CAT, ou o seu cancelamento, caso estes já tenham sido concedidos, sendo aplicadas às sanções estabelecidas na legislação.

Art. 8º À Concessão de cada CAT ou Dispensa de CAT, deverá o requerente depositar, em favor do Fundo de Educação e Segurança do Trânsito - FUNSET, o valor de R$266,00 (duzentos e sessenta e seis reais).

Art. 9º As comprovações de 3° parte de que as empresas operam um sistema de gestão que controle as operações do laboratório que executou os ensaios, de que se refere o anexo XI, somente será exigida após dois anos da data da publicação desta Resolução.

Art. 10 Esta portaria entra em vigor na data da publicação, tornado-se compulsório o seu cumprimento no prazo de 180 dias após a publicação, quando ficarão revogadas as Portarias DENATRAN 47/98 e 66/2000.

ALFREDO PERES DA SILVA


Conforme me aproximo da etapa de regulamentação, vou iniciando vários assuntos ao mesmo tempo sobre o tema, e os complementando aos poucos. Com o tempo ruim e chuvas, não dá muito animo pro trabalho pesado, e aí sobra tempo para fazer o "administrativo", organizar os documentos de projeto e alimentar esta criança faminta "o Blog" (hehe)

Hoje em dia somos milhões nas ruas com nossos veículos, cada um com seu modelo e tipo, e nada mais justo do que uma boa inspeção. Claro que a segurança no trânsito envolve muitos outros fatores, mas já podendo eliminar um: a do equipamento mecânico, podemos reduzir um pouco as estatísticas do acidentes e tentar melhorar um pouco o nosso direto de ir e vir "ilesos".

Aqui vai uma lista dos itens que geralmente são verificados na inspeção veicular, e que devem ser observados por você.

1- Para-choque dianteiro (Estado geral, fixação, largura, saliências cortantes, estrutura e resistência)
2- Para-choque traseiro (Estado geral, fixação, largura, estrutura e resistência )
3- Espelhos retrovisores (fixação, ajustes/localização, campo de visão)
4- Limpador / Lavador (Estado geral, fixação, funcionamento,área de limpeza)
5- Para-sol (Estado geral, fixação/Regulagem)
6- Buzina (Funcionamento)
7- Cinto de segurança (Estado geral, fixação, posição)
8- Extintores (Fixação/lacre, validade/pressão,tipo)
9- Volante de direção / coluna (estado geral, funcionamento/fixação, sistema contra impácto,sensibilidade)
10- Vidros/Janelas (Fixação, Acionamento, Transparência)
11- Velocímetro
12- Detector de radar/Farol traseiro (PROIBIDOS)
13- Habitáculo (Assoalho, elementos internos, teto solar, parede corta-fogo)
14- Bancos (Fixação, Encosto, travamento, estrutura)
15- Pneus/Rodas (Calibração, desgaste, elementos de fixação, estado geral)
16- Triângulo/ferramentas (Refletivo vermelho, macaco, chave de rodas estado geral)
17- Sistema de freios (acionamento rodas dianteiras, traseiras, freio estacionário)
18- Luz de seta (Estado geral, fixação, pisca alerta)
19- Luz de freio (Estado geral, fixação)
20- Luz de ré (Estado geral, fixação)
21- Luz do painel (Estado geral, luzes piloto)
22- Portas e tampas (Abertura/fechamento, cabine/carroceria)
23- Suspensão dianteira (folgas nas buchas, amortecedor, molas, coifas e barra estabilizadora)
24- Suspensão traseira (folgas nas buchas, amortecedor, ponta de eixo, diferencial, freio traseiro coifas/molas)
25- Vazamentos (combustível/dutos, escapamento, arrefecimento, direção hidraulica, carter/transmissão/diferencial, tampa tanque combustível, catalizador)
25- Farois (Farol baixo, ajuste do farol baixo, farol neblina / longo alcance, comutação alto/baixo)
26- Sistema elétrico (Fixação da Bateria, fiação, caixa de fuzíveis)
27- Análise de gases
28- Análise de ruidos (Escapamento / buzina)
29- Análise estrutural

(Foto: http://carplace.virgula.uol.com.br/inspecao-veicular-ja-comecou-em-sp-para-carros-fabricados-a-partir-de-2003/)


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Assunto em revisão
Como proceder para obter o Certificado de Segurança Veicular exigido pelo Detran?

Entre em contato com o Organismo de Inspeção em Segurança Veicular de seu estado, veja a lista no endereço http://www.inmetro.gov.br/organismos/resultado_consulta.asp?sel_tipo_relacionamento=13



(Fonte: http://www.inmetro.gov.br/ouvidoria/faqs.asp)


Assunto em revisão
A última resolução CONTRAN publicada em agosto de 2008 visa estabelecer as modificações permitidas em veículos, bem como a exigência para cada modificação e a nova classificação dos após modificados, tanto quanto ao tipo/espécie e carroçaria, para fins de registro e emissão de CRV/CRLV.


Demais resoluções
http://www.denatran.gov.br/resolucoes.htm



Nova portaria DENATRAN - Portaria nº 190/2009


(Fontes:
http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_292.pdf
http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_291.pdf
http://www.denatran.gov.br/download/Portarias/2009/PORTARIA_DENATRAN_190_09.pdf
)


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Inversor de voltagem

19 agosto 2009

O inversor de voltagem é um equipamento que tem como propósito, fornecer energia alternada em 110V ou 220v para os aparelhos eletro/eletrônicos embarcados, utilizando-se das baterias disponíveis no próprio veículo como fonte principal de energia.

Esse sistema torna-se uma ótima solução para ambientes que não dispõe de energia elétrica fornecida por concessionárias. O tempo de fornecimento desse tipo de energia está condicionado a demanda que o inversor será sujeito e ao conjunto de baterias disponíveis, quanto mais baterias, maior o tempo de fornecimento.

Um exemplo prático:
===============

2 - Bateria de 12v - 150 Ah
1 - Inversor de 12v p/ 110v - (700Watts)
1 - Furadeira doméstica de 380w - 110v

Aplicação : Lixamento contínuo de peças/piso em geral = 2h35m de autonomia contínua.

Nessas horas de trabalho a bateria não foi totalmente descarregada, existe um limite mínimo de "consumo" que se deve respeitar, 10Volts.

Cuidado! Quando passado tal limite temos como conseqüência a redução do tempo de vida útil da bateria, outro problema imediato é a falta de força para ligar o motor do veículo e por vez recarregar a bateria. Lembre-se de não deixar o inversor ligado desnecessariamente, mesmo sem operação existe um consumo mínimo que poderá descarregar a bateria e dificultar a partida do motor.

O inversor que utilizo, vem com checagem automática do consumo da bateria, quando chegado aos 10,5V emite um aviso sonoro e passando disso o fornecimento de energia é suspendida, garantindo assim a posterior partida e recarga da bateria.


Falarei brevemente sobre as linhas de alimentação elétrica dos veículos. A lista abaixo não é um padrão universal, pois algumas montadoras não utilizam essa representação, mas podemos utilizar como uma referência básica.

Linha 30 - Positivo direto da bateria
Linha 15 - Positivo da ignição (pós chave) "primeiro estágio da chave, luz piloto da bateria acesa"
Linha 50 - Positivo do motor de partida
Linha X - Positivo dos acessórios (quando o motor de partida é acionado, esta linha é cortada para que a carga da bateria não seja dividida com os outros equipamentos durante a partida, priorisando dessa forma a corrente para o motor de partida. Ela é religada quando a chave do contato volta para a posição pós chave, religando o acessórios conectados a ela, Ex. Farol de milha)
Linha 31 - alimentação negativa (massa/chassi/terra)


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Sendo habilitado, posso dirigir qualquer tipo de veículo?

17 agosto 2009

É evidente que Não!

Depende da categoria de sua habilitação e do modelo que for guiar. Abaixo temos a lista das categorias brasileiras regulamentadas pelo DENATRAN.

Categoria "A"
Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral;

Categoria "B"
Veículos automotores e elétricos, de quatro rodas cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a 08 (oito) lugares, excluído o do motorista, contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, desde que atenda a lotação e capacidade de peso para a categoria;

Categoria "C"
Todos os veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; tratores, máquinas agrícolas e de movimentação de cargas, motor-casa, combinação de veículos em que a unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, não exceda a 6.000 kg de PBT e, todos os veículos abrangidos pela categoria “B”;

Categoria "D" (Essa é a categoria que possuo para guiar meu atual "ônibus")
Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a 08 (oito) lugares e, todos os veículos abrangidos nas categorias “B” e “C”;

Categoria "E"
Combinação de veículos automotores e elétricos, em que a unidade tratora se enquadre nas categorias “B”, “C” ou “D”; cuja unidade acoplada, reboque, semi-reboque, articulada, ou ainda com mais de uma unidade tracionada, tenha seis mil quilogramas ou mais, de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, enquadrados na categoria trailer , e, todos os veículos abrangidos pelas categorias “B”, “C” e “D”.

Clique aqui e veja os tipos de veículo.


(Fonte: http://www.polmil.sp.gov.br)


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Siglas brasileiras referentes aos organismos regulamentadores, VEÍCULOS TERRESTRES e TRÂNSITO

ABDETRANAssociação Brasileira dos Departamentos de Trânsito
BINBase de Indice Nacional
CENTEQCentro Nacional de Tecnologia em Qualidade para o Trânsito
CETCompanhia Engenharia de Tráfego
CFCCentro de Formação de Condutor
C.N.H.Carteira Nacional de Habilitação
CONTRANConselho Nacional de Trânsito
CPTRANComando de Policiamento de Trânsito
CRComprovante de Recolhimento
CRLVCertificado de Registro e Licenciamento de Veículo
CRVCertificado de Registro do Veículo
CSVCertificado de Segurança Veicular
DCTDivisão de Crimes de Trânsito
DECAPDepartamento de Delegacias da Capital
DERDepartamento de Estrada de Rodagem
DENATRANDepartamento Nacional de Trânsito
DEICDepartamento de Investigações sobre Crime Organizado
DETRANDepartamento Estadual de Trânsito
DSVDepartamento do Sistema Viário
DTODiretoria de Técnicas Operacionais
DTPDivisão de Transporte Público
FENASEGFederação Nacional das Emp. Seguros Privados e de capitalização
GARE-DRGuia de Arrecadação Estadual – Demais Receitas
INMETROInstituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial
IPVAlmposto sobre Propriedade de Veículo Automotor
JARIJunta Administrativa de Recurso de Infração
MONATRANMovimento Nacional do Trânsito
RENACHRegistro Nacional de Condutores Habilitados
SINETSistema Nacional de Estatística do Trânsito
ITLInstituição Técnica Licenciada
CTBCódigo de Trânsito Brasileiro ( Lei nº 9503/1997)
ETPEntidade Técnica Pública ou Paraestatal
RENAVAMRegistro Nacional de Veículos Automotores
DPVATDanos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Famoso seguro obrigatório)
CATCertificado de Adequação à Legislação de Trânsito
FUNSETFundo Educação e Segurança do Trânsito
CONAMAConselho Nacional do Meio Ambiente
IMInspeção e Manutenção
NBRNº de Norma Brasileira emitida pelo INMETRO


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Novo esquema elétrico Mercedes-Benz OM-364 R11

13 agosto 2009

Como havia dito, um veículo muito antigo passa por muitas mãos, cada uma com sua forma distinta de trabalho, e naturalmente isso acaba por gerar uma certa despadronização no circuito elétrico do veículo. Claro não me isento disto, pois não sou fábrica e também não consegui localizar o esquema elétrico original. Só que desta vez deixarei impresso na tampa da caixa de fusíveis o novo esquema elétrico.

A decisão de refazer todo o circuito elétrico foi motivado pelos componentes obsoletos e alguns desnecessariamente ligados ao circuito. Sem contar outros problemas como, fuga de corrente, painel com conexões totalmente incompreensíveis, mal contatos, troca intermitente de fusíveis e principalmente os fios do chicote que encontran-se ressecados e/ou trincados. Sem contar algumas melhorias elétricas que pretendo implantar.


Antes de remover qualquer item, comecei fazendo um mapeamento de todos os fios, identificando cada um em cada extremidade do chicote. Isso ajuda em muito na hora de realizar o serviço e para a futura diagramação do esquema elétrico e também de tentar entender essa bagunça.

Há muito tempo atrás (19 anos) fiz um curso técnico de Informática Industrial, e até meados de 2008 trabalhava na área de Tecnologia da Informação, na qual tive a oportunidade de atuar em grandes empresas de vários segmentos e essa experiência acabou me habilitando outras atividades, mas essa história fica pra outra hora, pois agora estamos falando de elétrica automotiva.



Por estar um pouco enferrujado em eletrônica e elétrica de tanto ver informação (hehe), decidi fazer um curso profissionalizante para renovar a mente, e realizar de forma correta e sem retrabalho essa parte vital do Motor-Casa.
Para isso fiz o curso de capacitação profissional no qual obtive o certificado de:


Eletricista
Automobilístico 2009



E em paralelo com as demais atividades vinha fazendo os primeiros rabiscos da nova diagramação do circuito elétrico, conforme avanço na confecção do chicote e dos demais circuitos do ônibus OM-364.








Aqui temos a chave inversora de 12/24V que aciona o motor de partida, também totalmente revisada e contatos internos substituidos.

Mais ao lado esquerdo temos um certo tipo de regulador de tensão que estava ligado ao sistema sem necessidade, já que no motor existe um alternador instalado e não um dínamo.





O cirtuito de partida e de carga está totalmente revisado e recebeu um novo chicote feito por mim. O primeiro teste foi muito satisfatório, com o motor em marcha lenta temos no circuito 13,98Volts, isso é muito importante, como teremos alguns equipamentos embarcados que consomem uma certa amperagem (inversor de voltagem), cada amper será necessário.

Agora estou avançando nos circuitos de iluminação, sensores e instrumentos.


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Problemas com o inversor 700w parte II

31 julho 2009

Outro pequeno contratempo, agora estou temporariamente sem energia elétrica no ônibus para tocar os trabalhos.

Emprestei meu equipamento e voltou sem funcionar, agora estou de molho aguardando a resposta da assistência técnica. (o ruim é ser chamado de chato, porquê NÃO empresto minhas ferramentas)


Como está ficando?

17 março 2009

Março 2007


























10º


11º


12º


13º


14º


15º


16º


17º


18º


19º


20º



21º



22º - Pintura


23º - Pintura


Etapas de fabricação

16 março 2009

Texto em revisão

Montei uma lista para organizar meu projeto. Claro que cada caso é um caso e a lista abaixo é apenas uma sugestão.

Etapas

01-Documentação do veículo: Ônibus Rodoviário Mercedes-Benz OM-364
  • Levantamento de processos trabalhistas ou inventário, na qual conste o veículo como garantia. Isto é muito importante, caso haja algum processo antigo em aberto e a causa seja executada seu futuro veículo podera entrar na lista de busca e apresensão e você fatalmente perderá tudo o que investiu, inclusive o veículo.
  • Extrato básico do RENAVAM com múltas e ocorrências de trânsito envolvendo feridos -já que estamos falano de um ônibus.
  • Verificação do número do chassi e o número do motor com a que consta no RENAVAM.
02-Verificação dos itens de segurança básicos:
  • Extintor de incêncio (datas de carga e validade da carcaça do extintor)
  • Triangulo
  • Cinstos de Segurança
  • Macaco e chaves de roda e calços de roda

03-Revisão mecânica geral
Estado do câmbio, motor, freios, suspensão, chassi emissão de poluentes


04-Revisão elétrica geral
Estado do chicote, bateria(s), alternador, motor de arranque, itens de sinalização obrigatórios e os de segurança e conforto

05-Elaboração da planta de projeto
Verificar o enquadramento CAT
[8-ônibus|6-Especial|125-Transp Recreat ou 126-Transp Trabalh]

06-Desmontagen do interior do veículo

07-Adaptações de carroceria

08-Chaparia e pintura

09-Hidráulica residencial
tanques para água potável/servida e detritos)


10-Assoalho

11-Tubulação elétrica

12-Estruturas laterais e revestimento interno

13-Montagem dos móveis

14-Revestimento externo

15-Instalação elétrica

16-Pintura externa/adesivagem

17-Acabamento

18-Instalação dos acessórios e equipamentos

19-Certificados e laudos periciais

20-Revisão e entrada na documentação para Motor-Casa


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Manutenção do sistema elétrico de carga

12 março 2009

O alternador é o equipamento responsável pela transformação da energia cinética (mecânica) vinda do motor em energia elétrica, sua finalidade é alimentar o sistema elétrico do veículo e recarregar a bateria.

Em meu caso as medições iniciais não são suficientes para alimentação de ambos, com o motor em marcha lenta e todos os consumidores (equipamentos) desligados o alternador gerava 12,6Volts, realmente insuficiente. O ideal é uma medição entre 13,5 a 14,0 Volts.

Como o chicote de fios de todos os sistemas serão refeitos, também revisarei o alternador no intuito de garantir a devida alimentação do circuito elétrico e carga de bateria.




Basicamente o que podemos fazer num alternador é a sua limpeza e checagem dos componentes:

-Regulador de tensão
-Ponte de diodos
-Enrrolamento do estator
-Enrrolamento do rotor
-Rolamentos




Para uma boa manutenção, leve a um eletricista especialista. Geralmente os itens abaixo devem ser observados.

- Ponte de diodos (diodos de excitação e de potência)
- Rotor
- Estator
- Regulador de tensão







No meu caso, precisei fazer uma retífica nos coletores do rotor, e subistituição do regulador de tensão, de resto tudo bem; não há curtos de enrrolamento no estator e nem no rotor.

Por ser um alternador antigo, demorei um pouco para encontrar o regulador de tensão. Já que o atual apresentava um certo desgate, com essa troca já tenho um quebra galho numa emergência guardado no "estoque" caso venha a precisar.